Esportes para pessoa com deficiência: conheça essa prática!
Esportes para pessoa com deficiência representam muito mais que saúde. Existem vários aspectos positivos, especialmente nos campos físico, psíquico e social. A atividade física melhora a condição cardiovascular e aprimora a força, a coordenação motora, a agilidade e o equilíbrio.
No âmbito psicológico, o esporte eleva a autoestima e a autoconfiança, tornando as pessoas mais seguras e otimistas para alcançar objetivos pessoais. Já no aspecto social, ter esse hábito ajuda a promover a socialização e a aceitação.
Pensando nisso, preparamos este artigo para você conhecer quais esportes podem ser praticados considerando cada tipo de deficiência. Acompanhe a leitura do artigo para saber mais sobre o assunto!
Esportes para pessoa com deficiência
Basquete
A altura da tabela, as dimensões da quadra e as regras gerais são iguais às do basquete tradicional. A principal diferença está na classificação funcional que os esportistas recebem.
O valor muda de acordo com o problema motor: quanto menor, maior a pontuação, que varia de 1 a 4,5. A infração acontece quando o atleta impulsiona a cadeira de rodas mais de duas vezes sem arremessar, quicar ou passar a bola.
Atletismo
Nessa modalidade, as classificações são realizadas com base na capacidade do esportista em realizar movimentos. Além disso, é considerado o tipo de sequelas da deficiência e a potencialidade dos músculos que não sofreram lesão.
Com base nisso, existem alternativas para pessoas com variados tipos de deficiência. Na modalidade para portadores de deficiências visuais, por exemplo, o atleta é acompanhado por um guia. Cada uma tem suas particularidades e as provas podem variar de lançamento, pista, arremesso e salto.
Bocha
Nesse esporte, a meta é lançar bolas de cor azul ou vermelha — uma para cada time — o mais próximo possível da bola branca, denominada Jack. Para atingir a meta, é necessário ter muita concentração, precisão e controle muscular.
A bocha pode ser disputada individualmente, em duplas ou em equipes. Pessoas com paralisia cerebral e outros danos neurológicos têm capacidade de desempenhar a atividade. Os jogadores estão liberados para usar pés, mãos e cabeça como auxiliares.
Tênis de mesa
No inclusivo universo dos esportes para pessoa com deficiência, o tênis de mesa é uma das alternativas mais tradicionais. Para que você tenha uma ideia, está presente desde a primeira edição de Jogos Paraolímpicos, que aconteceu no ano de 1960.
As regras do tênis de mesa paralímpico são as mesmas do modelo tradicional, com a exceção do saque, que se diferencia para os usuários de cadeiras de rodas. O sacador deve fazer com que a bole ultrapasse a linha de fundo, sem que ela escape pelas laterais.
Além disso, o saque deve ser feito com a mão contrária à que ele utiliza para segurar a raquete. Porém, para atletas andantes, mas que não tenham condições de utilizar o braço livre — por causa de uma deficiência ou amputação — é permitido utilizar a mão que segura a raquete para fazer o saque.
Outro ponto importante é que, no tênis de mesa para usuários de cadeira de rodas, a bolinha pode pular até duas vezes sem que ele sofra penalização.
Uma das questões mais interessantes desse esporte é que ele é bastante abrangente, incluindo quase todos os grupos de portadores de deficiência, exceto para os visuais. Os participantes podem competir em duplas, times maiores ou até mesmo sozinhos.
Deficiência auditiva
Handebol
As regras do esporte são as mesmas que as do tradicional. Porém, o handebol para surdos tem alguns traços próprios.
O árbitro deve usar sinais, gestos e apito — já que existem pessoas sem deficiência auditiva no público. A grande alteração é a bandeira, útil para sinalizar determinadas situações de jogo.
Vôlei
Essa prática esportiva desenvolve as habilidades motoras e fortalece o caráter dos portadores de deficiência auditiva. Toda a experiência proporciona melhor qualidade de vida, além de ajudar a superar desafios. Não há diferença nas regras: apenas o uso do apito é substituído por algum aviso visual, como o emprego de bandeiras e sinalizadores.
Deficiência visual
Hipismo
O hipismo figura como prática muito indicada para a reabilitação física e social das pessoas com deficiência visual. As competições são organizadas de acordo com a capacidade funcional dos esportistas.
Nessa modalidade, não há partidas com salto e a areia precisa estar mais compacta. Assim, é possível oferecer maior segurança aos atletas. O local ainda deve ter sinalizações sonoras para orientar os participantes.
Futebol de 5
Essa é uma modalidade destinada a atletas com deficiência visual. O futebol de 5 é disputado em uma quadra parecida com a de futsal, somente com algumas alterações básicas. Os participantes devem utilizar vendas nos olhos, pois alguns podem apresentar percepção luminosa, o que poderia dar uma vantagem sobre os outros competidores.
O diferencial em um time de futebol de 5 é o goleiro, que tem total capacidade de visão. Além disso, a bola emite barulho para que os jogadores sejam orientados. A partida é dividida em dois tempos, de 25 minutos cada, e o intervalo tem duração de 10 minutos.
A modalidade passou a integrar os Jogos Paralímpicos em 2004 e, até o momento, o Brasil tem conquistado todos os pódios.
Goaball
O goaball é modalidade feita exclusivamente para quem tem deficiência visual. Integrada aos Jogos Paralímpicos desde o ano de 1976, o esporte é baseado nas percepções auditivas e táteis, exigindo também orientação espacial.
A bola deve ser lançada para rolar sobre o piso da quadra enquanto os jogadores tentar fazer gol. Uma equipe ataca e a outra tenta impedir o gol. Os jogadores deitam-se no chão para realizar a defesa. Cada equipe tem três jogadores e a que fizer o maior número de gols vence a partida.
Natação
A natação trabalha todas as funções do corpo, por isso é um dos esportes mais completos. Essa prática também acalma as pessoas, de forma que seus corpos entram em estado de relaxamento. A atividade ainda ajuda na mobilidade dos membros e dá sensação de liberdade.
Em todos esses esportes para pessoa com deficiência, é fundamental respeitar as limitações individuais e adequar as modalidades aos objetivos pessoais. Por isso, contar com acompanhamento e atenção na hora de executar os movimentos figura como algo primordial. É essencial, também, respeitar todas as normas de segurança para evitar acidentes e estimular o desenvolvimento de cada indivíduo de acordo com suas peculiaridades.
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