Fisioterapia
Síndrome do Túnel do Carpo: conheça as causas, sintomas e tratamento

Síndrome do Túnel do Carpo: conheça as causas, sintomas e tratamento

Dor na mão e dormência, principalmente à noite. A Síndrome do Túnel do Carpo é um problema que atinge a região do punho, causando esses e outros sintomas. Pensando nisso, precisamos reforçar a importância da fisioterapia durante o tratamento dessa condição, o que faz toda a diferença.

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Agora sim, boa leitura!

O que é a Síndrome do Túnel do Carpo e quais são as suas causas?

A Síndrome do Túnel do Carpo é um problema que atinge a nossa mão, especificamente na região entre a mão e o antebraço. É muito comum porque as suas causas giram em torno de doenças prévias, dos movimentos repetitivos e condições ligadas aos hormônios.

Dito isso, acontece que o nervo mediano passa por uma compressão na região do túnel do carpo causando sintomas sensoriais e motores. As causas podem ser também de alteração na produção de hormônios, porque a condição é mais comum em mulheres na fase de menopausa.

Além de que as doenças da tireoide podem aumentar as chances, bem como outros quadros, tais como diabetes, artrite reumatoide, tendinite, tumores sinoviais e muitas outras doenças. É preciso ter atenção aos sinais para que um médico seja procurado o quanto antes, porque veremos que adiar o tratamento não é recomendado.

Sintomas mais comuns

Quem sofre com essa síndrome vai sentir muitas dores na mão, sensação de dormência, formigamentos intensos a ponto de fazer o indivíduo acordar durante a noite. Além disso, surgem dores ao manter a mão em uma mesma posição por muito tempo.

Existe uma estrutura complexa em nosso punho, que chamamos de túnel, contendo tendões, ligamentos, nervo e líquido sinovial, ao todo são 10 estruturas. Assim, qualquer situação que aumente o volume desse túnel provoca compressão do nervo.

Daí o surgimento dos sintomas, porque o nervo está ligado a toda a sensibilidade que temos em nossos dedos, sobretudo quando a mão estiver parada por muito tempo. Se não tratada a condição pode agravar, sendo os sintomas desse quadro a permanência do estado dormente por muito mais tempo.

Diagnóstico e tratamento

Quando você chega ao consultório médico com queixa dos sintomas que falamos antes, uma série de exames vai ajudar a detectar a síndrome. A começar pela avaliação clínica, junto a exame de sangue, ultrassonografia, ressonância magnética e eletroneuromiografia.

Ainda no consultório, existem dois tipos de exames que colaboram para avaliação clínica, que são o teste de Phalen e o teste de Tinel. O teste de Phalen pede que o punho seja cerrado, fechado, por cerca de um minuto. Quando há compressão do nervo, o indivíduo vai experimentar intensificação dos sintomas de dor.

No segundo caso, é feita uma percussão sobre o nervo mediano, algumas leves batidas na região, avaliando se há sintoma de formigamento ou outros. Todos esses testes e exames são fundamentais para fazer o diagnóstico da condição e partir para o tratamento mais indicado.

Após esse processo, o profissional vai identificar o grau da síndrome e o tratamento mais eficaz para melhorar a qualidade de vida do paciente. Assim, as alternativas são medicamentos via oral ou injetáveis dependendo do nível de dores, imobilização do punho com tala, fisioterapia e cirurgia em casos mais graves.

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Saiba a importância da fisioterapia no tratamento

O objetivo central do tratamento com a fisioterapia é trazer de volta o bem-estar do paciente e isso tem intensa relação com a diminuição do quadro de dor. Assim, a aplicação das técnicas visa amenizar a dor, restaurar a mobilidade e restaurar a capacidade funcional do punho e mão do paciente.

Dessa forma, é muito eficaz tanto no tratamento conservador quanto na abordagem pós-cirurgia. O profissional vai atuar com exercícios que melhorem a força da musculatura, trações, alongamentos, entre outras técnicas que atuem na regeneração do tecido, como consequência, reduzindo a dor.

Além disso, existe uma série de tratamentos diferentes que podem ser associados à abordagem tradicional. A exemplo da crioterapia, situação na qual o paciente é exposto a temperaturas mais baixas, que acabam produzindo efeito analgésico e outros sintomas porque diminui o metabolismo na região.

O ultrassom também é uma técnica que ajuda nesse processo, porque é um recurso que diminui processos inflamatórios, atuando como tratamento das dores. Ondas elétricas e lasers são outras ferramentas da fisioterapia para melhorar a qualidade de vida dos pacientes.

Inclua na lista a massoterapia e a acupuntura, que não usam de medicamentos, bem como os anteriores, para produzir seus benefícios. Dessa forma, saiba que existe uma gama de recursos e técnicas na fisioterapia para atuar no tratamento dessa condição.

São opções que podem estar presentes de maneira complementar aos demais tratamentos médicos, como medicação e colocação de tala. Além disso, produzem efeitos que melhoram a condição do paciente, no sentido de tornar sua rotina melhor, pela redução dos sintomas que tanto o incomodam.

Daí a importância de realizar a fisioterapia, a fim de obter os benefícios que já citamos, além de reduzir as chances de que o quadro piore. Inclusive, deixando a cirurgia como um recurso que não é necessário quando outras ações são devidamente realizadas.

Também é possível prevenir a Síndrome do Túnel do Carpo com fisioterapia

Para além de ótima alternativa de tratamento, a fisioterapia também é interessante para prevenção da síndrome. Vimos que uma série de doenças pode ser facilitadora para que o quadro apareça, portanto, esses pacientes podem se beneficiar de um tratamento prévio.

Ao identificar elementos na rotina do paciente que podem servir de intensificador, como é o caso de quem trabalha com movimentos repetitivos, precisamos reduzir os danos. Assim, ferramentas podem servir para diminuir o impacto nas atividades diárias e evitar a doença.

Com um meio não invasivo, a fisioterapia é ferramenta para que os pacientes evitem passar por esse problema, mesmo que tenham condições prévias que servem como causas.

A Síndrome do Túnel do Carpo atrapalha a sua rotina e traz dores que podem intensificar na medida em que piora o processo inflamatório. Considerando isso, a fisioterapia chega como aliada durante o seu tratamento, com práticas não invasivas e muito eficazes para reduzir sintomas do quadro. Sem contar sua relevância para evitar que a inflamação avance ou, ainda, que as pessoas com doenças com pré-disposição evitem o quadro.

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